A NATUREZA ANUNCIA O NATAL
Domingo, 23 de Novembro de 2008
Encerra novembro,
 Vem um mês especial.
 Esperei por um ano
 A chegada do Natal.
Desde menino eu contava os dias.
 Na escola, comentávamos, com alegria:
 Está perto das férias
 E a chegada do Natal.
Eu vivia lá na chácara
 E ouvia a orquestra afinada.
 De cada arbusto vinha um som
 Era a cantiga das cigarras.
Ao cair da tarde,
 O som era triunfal,
 Nas árvores perto ou longe,
 Cantava o cigarrão de Natal.
Na minha ingênua infância,
 Fazia como outras crianças;
 Prendia as belas cigarras
 Que cantavam o Natal.
Estupidez a minha,
 Pois as cigarras pousavam
 Em tantas árvores para cantar
 A cantiga de Natal.
Vinha a noite,
 Mas noite escura não é legal;
 Então surgiu o vaga-lume
 Para iluminar o Natal.
Voando em volta do poste,
 Ele girava seu facho de luz
 Uma luz sem igual
 Para anunciar o Natal.
Fascinados com o piscar das luzes
 Que surgiam na imensa escuridão.
 As pessoas acenderam outras luzes
 Que hoje, piscam, piscam no Natal.
Como adolescente, acenavam com um tição
 Da janela ou na rua do Ribeirão
 Para atrair os vaga-lumes
 Vindo dos morros e capão.
 Corríamos e saltávamos cada qual
 Para apanhar os iluminados insetos
 Que iluminavam nossas noites,
 As belas noites do tempo de Natal.
E nesta noite linda, onde as famílias reunidas
 Esperam uma luz universal:
 A chegada de Jesus,
 O verdadeiro Natal.
Enviado por: Manoel Liones Adriano
 
 
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