Caminhada

publicado em:2/04/18 5:34 PM por: Jurandir Figueiredo Histórias e FatosPoesias de Ribeirão

Quinta-Feira, 01 de Março de 2007 | 1 comentário

Caminhada Na manhã ensolarada;
Pela trilha da colônia;
Iniciei a caminhada;
Passos lentos e compassados.

As lembranças afloraram;
Ao chegar lá na baixada;
Eu olhei;
Onde era minha casa.

Para imitar meu avô;
Fiz de um bambu, um cajado;
Auxiliava-me a caminhada;
Lá vai, meu pensamento alado.

Já estou na colôninha;
Cheguei na bifurcação;
Não existe mais a casa;
Lá esta meu coração.

Fui subindo até o engenho;
Meu avô, lá eu lacei;
Uma lambada no pé;
Isto foi o que ganhei.

Até o sertão eu fui;
Da visão, que lembranças;
De roças, carro de boi;
Era um tempo de esperança.

Do banhado nada existe;
As figueiras, palmeiras onde estão?
Também macacos e as araquã?
O que não sumiu foi para o chão.

Registrei belas imagens;
Pelos caminhos que muitos andaram;
Muita coisa mudou;
O tempo passa e fica a saudade.

Ribeirão Pequeno, 15 de fevereiro de 2007.
Aos meus pais, irmãos, avós e ao saudoso;
Tio Batista.

Laerte Silva
P.S – Foi um momento de saudosismo, não sou poeta – me desculpem por algum erro. Enviado por: Laerte Silva

Comentários
1 – carolina 08/03/2009
Laerte , vc não é poeta, mas escreve com um, pois poetas sabem arrancar de nós sentimentos; como a emoção e vc me emocionou.



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