OS DOMIGOS DO VELHO RIBEIRÃO
Quarta-Feira, 14 de Março de 2007
Logo de manhã me lavava na bacia. Mesmo com agua fria, com a ajuda da minha tia. Pois não tinha banheiro e nem pia. Com a ropua limpa, pra baixo eu seguia. Eu ainda criança. Cheio de esprança. Com toda confiança. Do velho Ribeião, minha lembrança. Jogava-se bola, bolinha e pião. Meninas brincando de roda. Jovem mostrando a moda. Mulheres conversando e homens no balcão. Era o meu velho Ribeirão. Casal de namorados. Não podiam ficar agarrados. Pois seriam falados. So podia pegar na mão. Era o meu velho Ribeirão. Dona Carlota com o seu tabuleiro no banco da praça. Sempre sorrindo e com muita graça. Com galinhos broas e cartucho de amemdoim. Chegava alguem com uns trocado e dizia!! da um pra mim. O Bibeirão era assim. Rapazes paquerando, Raparigas passeando, Outros observando. Rapariga se falava, Hoje não se fala mais. Uma coisa ou outra tanto fáz. O terço começava, Muitos na igreja resava. Outro na porta ficava A venda do seu Noca, parecia uma toca. Homens bebendo cachaça com farinha de mandioca. Ums falando outros cantando. Outro contando loróta. Um entrando e outro saindo. De bebado outro caindo. Assim era os domigos, do meu velho Ribeirão.
Enviado por: Filho do Ribeirão
Bacana esse texto